Recentemente o meio musical se viu surpreendido pelo talento e genialidade do jovem Jacob Collier, que aos 23 anos, levou dois grammys de música em 2017. Com uma técnica surpreendente, o jovem músico assombra o mundo acadêmico com teorias desenvolvidas por ele próprio e que ainda vão dar muito que falar.

Ao compartilhar um dos seus arranjos premiados “Flisntones”, com meu amigo, o professor, compositor e arranjador Luis Antônio, conhecido como Guino, sua reação foi categórica.

       “Isso é genial em vários aspectos. Tem uma coisa que me chama muita atenção quando os arranjos vão para um patamar mais sofisticados – ou elaborados, como queria; é a questão da unidade que é mantida na coisa toda.”

        Diante da surpresa ao conhecer o método usado pelo jovem, Guino continua.

       “Obviamente o que se escuta de bom não fica só aí, né ? Têm uma hora que é tão bom que me dá uma vontade de rir. Me pergunto se não seria essa a próxima fronteira, como provocar sensações no ouvinte que não sejam apenas aquelas que conhecemos. Falo daquelas orquestrações maravilhosas dos grandes mestres e que  nos remetem a outras ” camadas ” do pensamento e mundo sensorial.” conclui o professor.

      Esse jovem me desperta um pouco para esse tipo de coisa, digo, faz com que a gente vislumbre esses “ambientes”.

     Jacob, certamente entrará para os livros de história da música ao lado dos grandes que revolucionaram a maneira de fazer e de pensar, com suas teorias complexas, sua mente virtuosa e, principalmente, seu vigor artístico.